THELYPTERIDACEAE

Thelypteris montana Salino

VU

EOO:

18.657,497 Km2

AOO:

40,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre nos Estado Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo (Salino; Almeida, 2012)A espécie ocorre em altitudes entre 700 e 1500 m (Salino, 2002)

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Critério: B1ab(iii)
Categoria: VU
Justificativa:

Espécie com distribuição restrita a Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Tem EOO com aproximadamente 16.250,16 km² e está sujeita a menos de 10 situações de ameaça. A degradação do hábitat proveniente de queimadas e atividades antrópicas é considerada a principal ameaça, que, caso não seja controlada, poderá causar o declínio populacional da espécie, transferindo-a para uma categoria de maior risco em futuro próximo.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta estacional semidecidual e floresta ombrófila densa, (Salino; Almeida, 2009)
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: A espécie ocorre na Serra da Mantiqueira, uma região com floresta de montana (Salino, 2002) e em florestas úmidas da Mata Atlântica (Ponce, 2007).

Ameaças (3):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture local medium
Plantações de batata notopo da montanha, gado pastando em regiões de morro e a ação clandestina demadeireiras são cenários comuns na Serra da Mantiqueira (EducarBrasil, 2001)
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
7.4 Wildfire low
O Parque Nacional do Itatiaia apresenta ao longo de sua história episódios de incêndios extensos e duradouros, como o ocorrido em 1963 que atingiu cerca de 10.000 ha, permanecendo ativo por mais de 40 dias. Aximoff; Rodrigues (2011), com base nos incêndios ocorridos em 2001 (600 ha), 2004 (600 ha) e 2007 (800 ha), sugerem padrão de ocorrência trienal para os grandes incêndios mesmo que em áreas não sobrepostas (dados dos limites do incêndio de 2004 não foram encontrados). De maneira a reforçar esta hipótese, em 2010 o PNI teve mais de 1.100 ha de campos de altitude queimados em um único incêndio (Aximoff, 2011).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1.2.2 Large-scale very high
A destruição e degradação do habitat é, sem dúvida, a maior causa de perda de biodiversidade no estado de Espírito Santo. Subsequentes ciclos econômicos, como o da agricultura cafeeira, dos "reflorestamentos" homogêneos (Pinus e Eucaliptus), a incidência de espécies exóticas invasoras e sobre-exploração de plantas ornamentais são algumas principais ameaças incidentes sobre a flora do Estado (Simonelli ; Fraga, 2007).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Em Perigo" (EN), segundo a Lista vermelha da flora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007)
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre na Estação Ecológica Estadual de Paraíso, RJ (CNCFlora, 2011)